O câncer de mama é uma doença que se caracteriza por uma alteração celular das glândulas mamárias, que perdem a capacidade de controlar a divisão celular, tornando-se imortais e dividindo-se indefinidamente até formarem aglomerados de células (nódulos e caroços).
Os fatores de risco não são a causa do problema, mas aumentam a chance da mulher desenvolver a doença. São eles:
•Hereditariedade, parentes próximos como mãe ou irmã (aproximadamente 1 em cada 10 mulheres que desenvolve a doença tem uma parenta que já sofreu com o problema).
•Mulheres que já tiveram câncer de útero (endométrio) ou no ovário.
•Doenças benignas da mama, como a hiperplasia epitelial.
•Mulheres que nunca ficaram grávidas ou que tiveram gestações tardias.
•Início precoce e término tardio de menstruação.
•Consumo excessivo de gordura animal e uso de hormônios.
Auto-exame da mama. É uma técnica manual simples que deve estar nos hábitos cotidianos das mulheres. É feito uma vez por mês, de 7 a 10 dias após o início da menstruação. Mulheres que estão amamentando devem fazer o exame após a amamentação, quando os seios estiverem vazios, sempre no mesmo dia, todos os meses. As que estiverem na menopausa, devem examinar-se de forma semelhante: todos os meses, no mesmo dia.
Exame Clínico. Deve ser realizado pelo ginecologista com regularidade, mesmo que você tenha o hábito de se auto-examinar, pois este só detecta nódulos com mais de 2 centímetros, ou seja, em um estágio avançado. Esse exame deve ser feito a cada três anos, dos 20 aos 39 anos de idade. Todos os anos, a partir dos 40 anos de idade.
Mamografia convencional: É um exame que deve ser feito todo ano em mulheres com mais de 40 anos, tem a vantagem de flagrar microcalcificações capazes de virar um câncer. Dura em torno de 12 minutos. Esse exame deve ser feito dos 35 aos 40 ano. A partir dos 40 anos de idade deve ser realizada uma mamografia por ano.
Mamografia digital: Assim como a versão convencional, seu aparelho detecta microcalcificações e tumores pequenos – menores de 2 milímetros. Mas a paciente recebe 40% menos radiação. Há outras duas vantagens: mais nitidez na imagem e dura cerca de 4 minutos.
Ultra-sonografia: É ótimo para pacientes jovens, que têm mamas densas. Nelas acusa o câncer que poderia passar despercebido na mamografia. Também complementa esse exame em mulheres de qualquer idade, dando mais detalhes a respeito de um tumor já detectado – informa se é sólido, por exemplo. Mas não enxerga microcalcificações perigosas.
Ressonância magnética: Esse exame é tão sensível, mas tão sensível, que acusa qualquer alteração nas células mamárias. Por ser uma alternativa cara e ainda pouco acessível, é indicada como uma espécie de tira-teima.
Mulheres deprimidas ficam mais vulneráveis às doenças, inclusive o câncer.
Atenção! Nem todo câncer forma nódulo.
Se a mulher observar algo diferente, como um seio muito mais enrijecido que o outro, ou apresentar pruridos na região do mamilo, deve procurar um especialista.
A medicina comprova: Vegetais cheios de licopeno combatem o câncer de mama. Saiba quais as melhores fontes: beterraba, tomate, pimentão, melão, cenoura, couve, ervilha e milho.
O câncer de mama pode ser tratado de várias formas, de acordo com o tipo de células que o forma, o tamanho do tumor, a existência ou não de metástases (células do câncer que se espalham para outros órgãos), a idade e o estado geral da mulher. O diagnóstico precoce da doença irá sempre facilitar o tratamento da doença, pois quanto antes um câncer for diagnosticado, menor ele será e, conseqüentemente, estará menos desenvolvido e poderá ter seqüelas menos graves.
Tratamentos cirúrgicos:
Quadrantectomia: é a retirada de apenas um dos quatro quadrantes da mama, justamente aquele onde se localiza o tumor. Esta cirurgia costuma ser indicada para tumores com menos de dois centímetros de tamanho, quando os gânglios da axila não foram atingidos pelo câncer e nem há metástases.
Mastectomia: é a retirada de toda a glândula mamária do seio afetado.
Esvaziamento Axilar: é a retirada dos gânglios da axila, que geralmente é feita através de um corte de tamanho médio na axila. Os gânglios retirados são enviados para o patologista, que os examina para saber se eles estão ou não infiltrados por células cancerígenas. Pode ser feito em conjunto com a quadrantectomia ou com a mastectomia.
Tratamentos não cirúrgicos
Quimioterapia: é um tratamento feito através de medicamentos específicos para o combate de cada tipo de câncer. Os medicamentos usados agem destruindo as células cancerosas, impedindo o seu crescimento e multiplicação.
Radioterapia: é a aplicação de irradiação sobre a área do tumor, visando combatê-lo.
Hormonioterapia: trata-se do uso de substâncias que tem como função inibir a ação hormonal do estrógeno (hormônio natural da mulher que "alimenta" o tumor, quando existente).
Dicas fundamentais:
•Bons hábitos alimentares que as adolescentes comem faz diferença e ... os exercícios praticados especificamente nessa fase também;
•a atividade física vigorosa é a melhor amiga do peito;
•os maus hábitos parecem aumentar o perigo para a geração seguinte;
•o pai também transmite a tendência ao câncer de mama;
•o câncer de mama tem relação com o câncer de ovário;
•depois de 10 anos de uso, a pílula anticoncepcional passa de protetora a vilã.
A prática regular de exercícios em 30 minutos por dia, cinco vezes por semana, diminui a ameaça do câncer de mama em 30%.
As chances de cura aumentam em até 90% quando o câncer é diagnosticado no inicio.
Home / BLOG / A importância da prevenção ao câncer de mama
ResponderExcluir