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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Embalagem plástica está sob suspeita de provocar problemas de saúde.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia reuniu no final de 2010 vários especialistas para debater e divulgar informações sobre um tema preocupante: a interferência de certos componentes químicos - com destaque para o bisfenol-A - no funcionamento hormonal.
O sinal de alerta soou depois que pipocaram estudos associando a substância a aborto e malformação do feto e ao desenvolvimento de doenças como endometriose, câncer de mama, infertilidade, disfunção da tireoide e até diabete.
Presente no revestimento de latas, em embalagens e utensílios plásticos e até em alguns tipos de mamadeira, o bisfenol-A ganha o corpo pela boca e, no organismo, atua nos receptores do hormônio feminino estrogênio, simulando sua função. E aí o desequilíbrio se instala. Ainda não há provas definitivas para condenar os recipientes que liberam bisfenol-A. Por via das dúvidas, uma série de empresas multinacionais vem tomando providências para banir o composto potencialmente nocivo de seus produtos.
O Canadá, a Dinamarca, a França e os Estados Unidos proibiram o bisfenol-A em artigos para crianças. No Brasil, por enquanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária permite a liberação limite de 0,6 miligrama por quilo de material plástico.

Risco minimizado
Adotar algumas precauções ajuda a resguardar você e sua família da exposição ao bisfenol-A. Confira como agir:
· Ao adquirir produtos enlatados, confira se estão íntegros, sem amassados, que facilitam a liberação da substância;
· Pelo mesmo motivo, descarte utensílios de plástico lascados ou arranhados. Evite esfregá-los excessivamente com bucha e detergente ou colocá-los na máquina de lavar louças;
· Tente substituir pratos, copos e outros utensílios de plástico. Dê preferência ao vidro, à porcelana e ao aço inoxidável para armazenar bebidas e alimentos;
· Não esquente embalagens plásticas no micro-ondas, exceto se forem fabricadas especificamente para esse tipo de forno;
· Não coloque itens comestíveis quentes em canecas ou recipientes plásticos;
· Preste atenção no símbolo de reciclagem. Essa informação costuma ser estampada no fundo da embalagem. Associada a ele, há sempre uma numeração. Procure evitar as que sejam classificadas como 3 ou 7, que podem apresentar maior concentração de bisfenol-A;
· Confie somente nos produtos certificados pelo Inmetro
· Não deixe os líquidos que for ingerir em contato com o plástico por longos períodos;
· Atenção especial às mamadeiras: evite as de policarbonato. Opte pelas de polietileno.

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